Oferendas aos Orixás: veja quem são os Orixás!

Oferendas aos Orixás: veja quem são os Orixás!
Sumário
Veja agora quais são as oferendas aos Orixás que podem ser feitas em lugares sagrados e em meio a natureza!
Oferendas aos Orixás

O que é oferendas aos Orixás? As oferendas aos Orixás são formas de demonstrar respeito, gratidão, devoção e pedido aos Orixás, os senhores da natureza e da vida. Os Orixás são divindades da mitologia africana iorubá que se popularizaram no Brasil com as religiões de matriz africana Umbanda e Candomblé

Tais Entidades representam as forças da natureza e os aspectos da vida humana entre a matéria, e são cultuados por meio de rituais e oferendas. Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre os Orixás na Umbanda, sobre as oferendas, suas cores e elementos associados, seus mitos e rituais tradicionais e quantos Orixás existem.

Quais são as oferendas aos Orixás?

As oferendas são compostas por alimentos, bebidas, flores, velas, objetos e outros elementos que tenham relação com o Orixá homenageado. Todas as oferendas devem ser feitas com fé, amor e intenção, seguindo as orientações dos pais ou mães de santo e das entidades que trabalham na Umbanda.

Cada Orixá tem sua oferenda preferida, que pode variar conforme a região, a tradição, a nação e a corrente umbandista. Veja agora como são feitas as oferendas para os 9 Orixás mais cultuados na Umbanda:

  1. Exu: farofa de dendê, pipoca, cebola, pimenta, charuto, cachaça, vinho tinto, cerveja preta, padê, bife, moedas, velas vermelhas e pretas. As oferendas devem ser colocadas em encruzilhadas, cemitérios, lixões ou portões.
  2. Ogum: inhame assado com mel, feijão preto, farofa de carne seca, cerveja branca, vinho branco, água de coco, espada de São Jorge, ferramentas, velas vermelhas e azuis. As oferendas devem ser colocadas em estradas, campos, ferrovias ou pedreiras.
  3. Oxóssi: milho vermelho com coco, canjica amarela, mel, frutas, rapadura, cerveja branca, vinho branco, água de coco, arco e flecha, penas, velas verdes e azuis. As oferendas devem ser colocadas em matas, florestas, jardins ou pomares.
  4. Xangô: amalá, quiabo, milho branco, farofa de manteiga, banana, laranja, maçã, uva, cerveja branca, vinho tinto, água mineral, machado, pedra, velas marrons e brancas. As oferendas devem ser colocadas em pedreiras, montanhas, rochas ou morros.
  5. Iemanjá: arroz com leite, canjica branca, manjar, mel, flores brancas, espelhos, pentes, perfumes, champanhe, vinho branco, água mineral, conchas, pérolas, velas azuis e brancas. As oferendas devem ser colocadas no mar, na praia, em rios ou cachoeiras.
  6. Oxum: arroz doce, canjica amarela, pudim, mel, flores amarelas, espelhos, pentes, perfumes, champanhe, vinho branco, água mineral, moedas, ouro, velas amarelas e brancas. As oferendas devem ser colocadas em rios, cachoeiras, lagos ou fontes.
  7. Iansã: acarajé, pipoca, farofa de dendê, mel, flores vermelhas e brancas, espadas, leques, perfumes, champanhe, vinho branco, água mineral, cobre, velas vermelhas e brancas. As oferendas devem ser colocadas em campos abertos, estradas, morros ou cemitérios.
  8. Omulú: pipoca, farofa de dendê, milho branco, mel, flores brancas, palha, palitos, agulhas, algodão, cachaça, vinho branco, água mineral, velas pretas e brancas. As oferendas devem ser colocadas em cemitérios, encruzilhadas, lixões ou hospitais.
  9. Nanã: canjica roxa, milho roxo, mel, flores roxas e brancas, barro, lama, búzios, contas, vinho branco, água mineral, velas roxas e brancas. As oferendas devem ser colocadas em lagoas, pântanos, mangues ou cemitérios.

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Orixás na Umbanda

A Umbanda é uma religião brasileira que surgiu no início do século XX, a partir da fusão de elementos do catolicismo, do espiritismo, do candomblé e de outras tradições afro-indígenas. A Umbanda tem como princípio a caridade e a comunicação com os espíritos, que se manifestam por meio da mediunidade dos médiuns. Esses espíritos são chamados de guias ou Entidades, e se dividem em diversas linhas ou falanges, cada uma com sua função e característica.

Os Orixás na Umbanda são considerados os grandes arquitetos do universo, os criadores e mantenedores da vida. Eles são os senhores da natureza e os pais dos homens, e estão acima das Entidades que se manifestam nos terreiros. Os Orixás na Umbanda não incorporam nos médiuns, mas se fazem presentes por meio dos falangeiros, que são Entidades que trabalham sob a sua irradiação e comando. Os Orixás na Umbanda também são sincretizados com os santos católicos, devido à influência histórica da religião dominante no Brasil.

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Cores e elementos associados aos Orixás
Cores e elementos associados aos Orixás: veja quais!

Cores e elementos associados aos Orixás

Cada orixá na Umbanda tem uma cor e um elemento que o representa e simboliza sua energia e sua força. Essas cores e elementos são usados nas vestimentas, nos objetos, nas velas e nas oferendas que são feitas aos Orixás. Veja a seguir as cores e os elementos de alguns dos principais Orixás na Umbanda:

  • Oxalá: branco, ar, sol, criação, vida, fé, paz. Sincretizado com Jesus Cristo.
  • Ogum: vermelho, fogo, ferro, guerra, luta, conquista, trabalho. Sincretizado com São Jorge.
  • Oxóssi: verde, terra, floresta, caça, fartura, conhecimento. Sincretizado com São Sebastião.
  • Xangô: marrom, pedra, raio, trovão, justiça, equilíbrio, poder. Sincretizado com São Jerônimo ou São João Batista.
  • Iemanjá: azul-claro, água, mar, geração, maternidade, proteção. Sincretizada com Nossa Senhora da Conceição ou Nossa Senhora dos Navegantes.
  • Oxum: amarelo, água doce, rio, cachoeira, amor, fertilidade, riqueza. Sincretizada com Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora de Fátima.
  • Iansã: vermelho e branco, ar, vento, tempestade, direção, movimento, transformação. Sincretizada com Santa Bárbara.
  • Omulú: preto e branco, terra, fogo, doença, cura, morte, renascimento. Sincretizado com São Lázaro ou São Roque.
  • Nanã: roxo, água, lama, origem, decantação, sabedoria, ancestralidade. Sincretizada com Sant’Ana ou Santa Clara.

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Mitos e rituais tradicionais

Os mitos são narrativas orais que contam as origens e as histórias dos Orixás e dos seres do universo, revelando seus mistérios, seus conflitos, seus amores, suas alianças e suas rivalidades. Além disso, mitos expressam as verdades sagradas e os valores culturais de um povo, e são transmitidos de geração em geração. Tais mitos também explicam o significado e a função dos rituais, que são cerimônias que recriam ou relembram os mitos, promovendo a comunhão entre os Orixás, os homens, os animais e as plantas.

Os rituais na Umbanda são realizados nos terreiros, que são espaços sagrados onde se cultuam os Orixás e as Entidades. Os rituais envolvem cantos, danças, toques de atabaques, saudações, oferendas, passes, consultas e incorporações. Rituais pretendem agradecer, louvar, pedir, proteger, curar, harmonizar e evoluir espiritualmente. Alguns dos rituais mais comuns na Umbanda são:

  • Gira: é a sessão ou o Trabalho Espiritual que acontece no terreiro, onde os médiuns incorporam as Entidades e atendem aos consulentes, sob a orientação do dirigente ou do pai ou mãe de santo. A gira pode ser aberta ao público ou restrita aos membros do terreiro, e pode ter um tema ou uma finalidade específica, como caridade, desenvolvimento, limpeza e descarrego.
  • Batismo: é o ritual de iniciação na Umbanda, onde o indivíduo recebe o nome espiritual e o Orixá de cabeça, o seu protetor e guia. O batismo é feito com água e ervas, e simboliza o nascimento para a religião e o compromisso com a caridade.
  • Amaci: é o ritual de preparação e consagração dos médiuns, onde eles lavam a cabeça com um banho de ervas, que serve para limpar, fortalecer e harmonizar a sua coroa, que é o centro energético da mediunidade. O amaci também serve para aproximar o médium do seu orixá de cabeça e das suas Entidades.
  • Festa ou homenagem: é o ritual de celebração e agradecimento a um orixá ou a uma linha de Entidades, que acontece em datas específicas do ano, conforme o calendário religioso. A festa ou homenagem envolve a decoração do terreiro, a vestimenta dos médiuns, os cantos, as danças, as oferendas e as comidas típicas do orixá ou da entidade homenageada.

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Quantos Orixás existem?

Estima-se que existam mais de 400 Orixás na mitologia iorubá, que é a origem dos Orixás na Umbanda e no Candomblé. Porém, nem todos os Orixás foram trazidos para o Brasil pelos africanos escravizados, e nem todos se adaptaram ou se mantiveram no culto brasileiro. Alguns Orixás foram esquecidos, outros foram sincretizados, outros foram criados ou incorporados.

Na Umbanda, geralmente se reconhece a existência de sete Orixás principais, que são: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Iemanjá, Oxum e Iansã. Esses Orixás correspondem aos sete dias da semana, às sete cores do arco-íris, aos sete chakras e aos sete raios da Umbanda. Além desses, há outros Orixás que também são cultuados na Umbanda, como Omulú, Nanã, Oxumaré, Logunedé, Obá, Ossain, Yewá e Ibeji. Portanto, podemos dizer que na Umbanda existem pelo menos 16 Orixás, mas esse número pode variar de acordo com o terreiro e a corrente umbandista.

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Henri Fesa

Henri Fesa - O Médium Henri Fesa conta com a experiência de mais de 30 anos em atendimentos e no auxílio de pessoas com problemas espirituais, principalmente, no campo amoroso.

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